quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Um mundo para os meus


Há muito não nos chocamos mais com as tragédias transmitidas pela mídia, por algumas vezes, motivados por redes televisivas, fingimos falsa comoção. Nossa mente está tão acostumada a receber tantas notícias ruins que muitas passam despercebidas. No ano de 2001, o fatídico acontecimento de 11 de setembro fez o mundo “abrir” o coração e sofrer pelas vítimas mortas no atentado. Cada pessoa se apossava de seu lado advogado e julgava o Afeganistão, o grande culpado. Ninguém parou para pensar no que antecedeu o conflito, quantos morreram “na mão” de tropas americanas? Fato este, que se passaram 10 anos, e contínua intensa a batalha ente EUA e Afeganistão.
Quantas crianças, desprovidas de culpa alguma, não se feriram ou morreram por causa da ambição dos adultos? Quantas deixaram de brincar para lutar com armas em punho? Quantas?
A cada nascimento é uma esperança que se renova, um bebê não tem noção do mundo do lado de fora, e enquanto cresce acredita que sua grande casa, a Terra, possa ser um lugar bom, tranquilo e repleto de amigos, sendo eles americanos ou afegãos.
Que melhores dias virão, já sabemos, tanto que escutamos tal frase, mas quando esse dia virá não sabemos. Depende de nós acreditarmos, mas só não basta, é fundamental abrir a mente e enxergar as atrocidades cometidas por diversas nações. Reclamar, protestar e lutar por um mundo melhor é nosso dever, alimentar a esperança dos meus filhos, que ainda nem nasceram, de que um mundo bom o espera de braços abertos.

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