segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Sede por Atualização

Atualizo sempre que posso. Sempre quando escrevo algo que preste eu posto aqui. É só esperar que já, tem coisa nova.
Enquanto isso curtam essa música, letra PERFEITA.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Uma história em família

Era quase meia noite, a família Cortez já se preparava para dormir quando o patriarca da família, senhor Lúcio, manda chamar todos da casa para uma reunião em seu escritório. O típico bairro carioca, São Conrado, exalava uma noite agradável, diferente do calor que se passou durante à tarde do mesmo dia. Sem entender muito o motivo da tal reunião os moradores da mansão se dirigem ao escritório. Laura, a filha mais velha com seus 19 anos, Lucas de 15 anos e a esposa e mãe Letícia entram pela elegante porta de madeira sueca, que separava a casa do escritório, e se sentam nas exóticas cadeiras, compradas em uma viagem a Inglaterra.
Depois de acomodados a família esperava por uma explicação de Lúcio, já que a neste momento a madrugada já invadia a noite carioca, mas a única ação nos primeiros 5 minutos foi um perturbador silêncio. Lúcio interrompe o marasmo e pergunta:
- O que eu ensinei para vocês durante todo esse tempo?
- Como assim amor? -Pergunta a esposa sem compreender muito a intenção da pergunta.
- Como pai de família, que herança eu deixo para vocês? - Explicando a pergunta Lúcio responde.
Rapidamente Lucas responde a indagação do pai:
- Nossa pai você nos deixa tantas coisas.Olha essa casa enorme, a conta no banco e a empresa, tudo isso seria nosso.
Lúcio se recolhe na poltrona e deixa uma lágrima correr sua face, que já apresentava uma barba por fazer. Quase que por sussurros ele retoma o dialogo com a mulher e os filhos:
- Todos concordam com isso? Foi realmente só isso que deixo de heranças para vocês?
Após conseguir a afirmação dos dois filhos, Lúcio que agora demostrava tristeza no olhar, se volta para a estante e pega uma caixa com algumas fotos e fitas de lembranças da familia.
- Quero que vocês assistam essas fitas, depois falo o porque desta reunião. - disse já colocando a fita no videocasete.
As horas varavam a madrugada e a familia se emocionavam vendo as gravações antigas. Já passavam das três e Lúcio desliga a TV, e volta a atenção aos filhos:
- Depois de assistir tudo isso ainda acham que a unica coisa que deixo é o dinheiro e meus bens? - Sem deixar espaço para respostas o pai retoma seu discurso - Quero que os três saibam que eu os amo muito, e que mais importante que todo o meu trabalho na empresa é a educação de vocês. Quero que meus filhos sejam grandes pessoas, humilde, de ótimo coração. Agora reflitam cada ano de vida de vocês, eu não deixei isso para vocês?
Lucas e Laura, já amparados pela mãe choram ao questionamento do pai:
- Pai, nós também te amamos. E olhe bem para nós, somos pessoas de bem, e devemos tudo isso a você e a mamãe que tanto se preocuparam com a nossa educação- Conforta, Laura, o pai que já se debruçava sobre a mesa chorando.
Em seguida, se abraçarem intensamente. Os filhos questionam o pai o porquê daquelas indagações, ele apenas sorriu e disse:
- Meus queridos, só queria ter a certeza que minha obra foi feita, e que vocês sabem caminhar sozinhos. Agora vamos dormir pois já está tarde, boa noite.
Em meio a lagrimas os filhos se dirigem a escada e dão uma ultima olhada no pai, sentado na poltrona acenando com um beijo. E foi o ultimo beijo, pois naquela manhã Lúcio não levantou mais da cama.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

A falta de...

“Moro num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza”. O trecho da popular música de axé, “País Tropical”, retrata uma visão bela e paradisíaca do Brasil. Sem regras e selvagem, esta é a imagem que o país transmite aos estrangeiros. Como prova tem o depoimento do ator americano Sylvester Stallone, que esteve no país recentemente gravando um novo filme. “Os brasileiros são ótimos, nós podemos explodir o país deles, e eles ainda nos presenteiam com um macaco”.

O comentário humorado do ator tem sim a sua verdade, afinal o Brasil idolatra tal acontecimento como este, um filme estrelado por um ícone do cinema americano e rodado em terras brasileiras é de extrema importância para a manutenção do ego de alguns “manda chuvas” que fingem governar um país. Por que uma nação que canta “País Tropical” idolatra tanto uma produção americana?

Se em 1910 Monteiro Lobato retratava o nacionalismo extremo, em 2011 a falta deste é preocupante. Brasileiros continuam a torcer o nariz para o cinema brasileiro, enquanto o mesmo ganha diversos prêmios internacionais. Perguntar para um jovem quem foi Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim pode ser constrangedor, já que a resposta pode ser um perturbador silêncio. Mas andando pela Europa encontro a presença da música de Tom Jobim com grande força e amada por muitos.

Os tempos se invertem, ou é muito, ou é pouco. É necessária uma dosagem de nacionalismo, afinal o Brasil tem sim suas belezas, todavia não é perfeito.

Utopias de ideias

Brasil país do carnaval, um governo realmente carnavalesco de fantasias, carros alegóricos e muita bagunça. O país parece ser administrado por macacos, por tamanha desorganização, posso ter ofendido os macacos, já que são mais capazes de manter uma ordem do que nossos governantes.

O Brasil precisa de uma reforma governamental, e já. A partir deste parágrafo o texto se torna, como as teses de abril, utilizadas pela Rússia na implantação do socialismo, um aglomerado de ideias utópicas e hipócritas. Se acham que vão encontrar soluções para organização do país desista. São apenas utopias.

O brasileiro sofre na mão dos serviços públicos. Educação e saúde são sistemas esquecidos pelos representantes no poder. Como pode acontecer de uma grávida entrar em trabalho de parto, permanecer por 22 horas, e perder o bebê por falta de vaga no hospital. O governo alega falta de verba para a manutenção do sistema, mas como pode existir falta de verba para a saúde, enquanto é gasto um milhão de reais com um blog da cantora Maria Bethânia, e 558 mil reais com a produção de um filme que conta a vida de uma prostituta? Mas como disse, é hipocrisia, afinal financiei o projeto, fui ao cinema assistir ao filme.

Não estou levantando a bandeira do realismo e muito menos do socialismo, até porque vou ao shopping e gasto R$300,00 em uma calça jeans, enquanto R$5,00 poderia tirar a fome de uma criança.

Só estou cansado de produzir redações com temas utópicos, que de nada mudam a realidade. Não basta produzir ideias se nunca irão sair desta folha de papel.

Uma Ida ao Dentista

Olha o tamanho da fila do dentista, vai demorar até chegar a minha vez. Mas que coisa mais chata ficar esperando ser atendido, dentre revistas velhas que anunciam a morte de ícone da musica, uma televisão velha ligada na reprise da novela das oito com um volume impossível de ser escutado e o irritante e perturbador barulho da maquina, agindo em algum dente alheio dentro da pequena salinha onde ainda vou estar. Mas o tempo não passa, o que essa pessoa tanto modifica nos dentes que possa demorar tanto? Fico tentando imaginar só escutando os barulhos que atravessam a impecável parede branca do consultório. Vou para a porta lá fora, parece estar mais interessante.
Sentado na pequena “muretinha começo a observar as pessoas que passam de um lado pro outro, em passos largos uns correm contra o tempo e outros parecem passear pela calçada, observando cada loja por que passa, e eu? Ainda esperava a minha vez no dentista. Quantas pessoas diferentes existem, quanta gente feia, dentes tortos, cabelos desgrenhados, roupas horrorosas um olhar fundo e sombrio, mas olha aquela loirinha que linda. Olhar o rosto de cada pessoa que por ali passa e tentar adivinhar os pensamentos que pela cabeça delas ecoam se torna uma tarefa divertida quando se está na fila do dentista. Com as pernas esticadas continuo a observar a rua, e as pessoas não agradam a ideia de ter que desviar dos meus pés que ocupam metade da calçada. Melhor voltar para sala de espera antes que alguém se irrite com a minha folga ou um engraçadinho passe na minha frente. No sofá novamente tento fazer uma leitura labial do dialogo da atriz com o mocinho, mas minha "diversão" foi interrompida por uma simpática senhora, que chega aos berros perguntando por sua dentadura, quanta energia para uma pequena senhorinha, a secretária tenta acalmar em vão a velha que grita sem parar. Pelo amor de Deus! Alguém encontre a dentadura para essa mulher parar de berrar?
Distraí-me tanto com o show á parte da desdentada que um outro rapaz passa na minha frente e corre para ser atendido, a raiva percorreu meu corpo. Se eu fosse fumante correria para a porta e acenderia um cigarro afim de me desestressar, assim como acontece nos filmes que vemos no cinema.
De volta ao interior da irritante sala de espera, me deparo com uma cena no mínimo cômica, um homem entra pela porta, com uma vasilha nas mãos, e oferece bombons aos que ali esperam. Como assim?! Que pessoa comeria um bombom antes de fazer uma visita ao dentista? Seria contraditório não? Afinal o dia que escovamos melhor o nosso dente é aquele quando vamos ao dentista. Pensando nisso, quanta hipocrisia nossa. Caprichar na escovação só para parecer ao doutor que somos “expert” em cuidados dentários.
Um ruído me despertou da minha reflexão, era o barulho da cadeira do paciente indicando que o trabalho com aquele estava pronto e era a hora de receber a próxima vitima, quero dizer paciente. Não entendo as pessoas que acham sentar na cadeira do dentista e abrir a boca uma tortura, ir ao dentista é sim uma tortura, mas ela acontece na pequena salinha que antecede a consulta, a espera.
A secretária faz a seguinte pergunta: Quem é o próximo? Neste mesmo instante perco a noção do lugar onde estou e solto um grave: EU!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Lembranças...


Aquele momento que se sente que a vida esta a escorregar pelos dedos e que nada que você faça vai mudar tal situação. È, esta é situação do momento.
As fotos antigas, talvez nem tão antigas assim, me fazem pensar na velocidade que o tempo está andando, melhor correndo. Uma vontade enorme de sair correndo pelo corredor gritando: Ei tempo! Espere um pouco, não é o momento de o senhor andar tão rápido.
Olhar pra traz doí, e doí muito, uma dor que remete a um misto de sentimentos. Olho uma foto, olho outra e me deparo com a foto que me faz “viajar” por alguns minutos, um sorriso brota no rosto mas não dura muito e é substituído pela lágrima ao lembrar que aquela pessoa já se foi, pra onde eu não sei, mas espero muito reencontrá-la um dia.
Apenas Lembranças....