segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Ignorância Química


Há muito se avançam as tecnologias nucleares, é cada vez mais recorrente nos depararmos com novas tecnologias no mercado que fazem o uso de elementos nucleares. O uso da energia nuclear é tema de muitos debates, já que a mesma representa uma fonte de energia alternativa àquelas já existentes. Contudo, seu uso "desenfreado" tem se tornado letal quando somado à ignorância química da população.
A química nuclear é sim, uma grande aliada nas pesquisas e no desenvolvimento, todavia diversos fatos fezem-nos crer que ainda não se está preparado para utilização da mesma. O dia 26 de abril de 1986, por exemplo, foi um dia triste para a Ucrânia uma vez que por volta de 1 da manhã, o quarto reator da usina de Chernobyl sofreu uma explosão de vapor que resultou em incêndio somado a uma série de explosões adicionais, e o derretimento nuclear. Tal tragédia foi considerada a de maior impacto no Planeta, com emissão de radiação 400 vezes maior que a bomba lançada na cidade de Hiroshima em 1945.
A fabricação de bombas nucleares é outro problema de preocupação mundial, já que diversos grupos extremistas fazem o seu uso, e algumas redes de comunicação divulgam já ser possível “explodir” a Terra com uma bomba já existente.
Outro fato, o mais trágico no Brasil, que chama atenção acorreu em Goiânia, em 1987. O acidente radiológico teve início no dia 13 de setembro. Devido à contaminação da população com o Césio-137, elemento usado em máquinas de raios-X em hospitais. Sucateiros, que acharam a “tal peça” no lixo, desmontaram-na e encontraram um pó azul emitindo brilho, e esse mesmo pó, Césio-137, deixou um rastro de contaminação por onde passou.
A falta de informação à sociedade faz com que fatos como estes aconteçam deliberadamente. A ignorância, de um princípio básico de química, faz com que a própria sociedade adote uma “enxurrada” de conseqüências, tendo em vista que acidentes nucleares são capazes de se prolongar por diversas gerações, realizando mutações. Por que motivo a população concorda que armas nucleares ainda sejam produzidas? Será que se fossem informadas sobre os males do seu uso iriam protestar?
O estudo da química não deveria ser limitado apenas às salas de aulas do colegial, as informações deveriam ser repassadas a toda população. Uma sociedade informada é uma sociedade consciente.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Um mundo para os meus


Há muito não nos chocamos mais com as tragédias transmitidas pela mídia, por algumas vezes, motivados por redes televisivas, fingimos falsa comoção. Nossa mente está tão acostumada a receber tantas notícias ruins que muitas passam despercebidas. No ano de 2001, o fatídico acontecimento de 11 de setembro fez o mundo “abrir” o coração e sofrer pelas vítimas mortas no atentado. Cada pessoa se apossava de seu lado advogado e julgava o Afeganistão, o grande culpado. Ninguém parou para pensar no que antecedeu o conflito, quantos morreram “na mão” de tropas americanas? Fato este, que se passaram 10 anos, e contínua intensa a batalha ente EUA e Afeganistão.
Quantas crianças, desprovidas de culpa alguma, não se feriram ou morreram por causa da ambição dos adultos? Quantas deixaram de brincar para lutar com armas em punho? Quantas?
A cada nascimento é uma esperança que se renova, um bebê não tem noção do mundo do lado de fora, e enquanto cresce acredita que sua grande casa, a Terra, possa ser um lugar bom, tranquilo e repleto de amigos, sendo eles americanos ou afegãos.
Que melhores dias virão, já sabemos, tanto que escutamos tal frase, mas quando esse dia virá não sabemos. Depende de nós acreditarmos, mas só não basta, é fundamental abrir a mente e enxergar as atrocidades cometidas por diversas nações. Reclamar, protestar e lutar por um mundo melhor é nosso dever, alimentar a esperança dos meus filhos, que ainda nem nasceram, de que um mundo bom o espera de braços abertos.